Depois de cerca de dois anos fechado em razão da pandemia, o Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi aberto ao público e voltou a receber visitantes nesta sexta-feira (18) no sul do Estado. O tradicional espaço turístico do município expõe detalhes da produção e divulga as tradições doceiras da região.
Ainda que tenha sido reaberto, o museu segue com uma série de protocolos para visitação. Toda a visita precisa ser realizada com utilização de máscara e é obrigatória a apresentação do comprovante vacinal, exceto para crianças menores de 12 anos. Além disso, há um limite de 20 visitantes simultâneos no local e não é permitido ingerir alimentos ou bebidas durante a visita.
– O doce de Pelotas é um patrimônio cultural e uma tradição viva da comunidade, o museu passa a fazer parte da identidade da população local. Havia uma grande expectativa e estamos muito felizes com a reabertura – avalia Roberto Heiden, professor da UFPel e diretor do Museu do Doce.
O espaço irá funcionar para visitação das 14h às 18h, de terça-feira a domingo. A entrada é gratuita e por ordem de chegada.
Doces lembranças e histórias
Atualmente, o Museu do Doce é sediado em um dos casarões no entorno da praça Coronel Pedro Osório. O prédio foi construído ainda no século XIX para ser a casa da família de Francisco Antunes Maciel, então conselheiro de Dom Pedro II.
O edifício foi moldado com base na arquitetura do ecletismo brasileiro da época. Os visitantes que o observam podem notar uma diversa série de elementos decorativos tanto na parte externa quanto interna.
Com o passar dos anos, o espaço acabou tornando-se o lar da tradição doceira de Pelotas e região. Tradição considerada, inclusive, como patrimônio cultural imaterial nacional em 2018. Na exposição, ao longo do percurso, os visitantes podem conhecer o visual, o sabor e a história dos chamados doces finos, até os clássicos doces coloniais.