Frida Kahlo morreu em 13 de julho de 1954, uma semana após completar 46 anos. “Espero alegre a minha partida, e espero não retornar nunca mais” foi a última frase escrita em seu diário. Ainda era uma artista pouco conhecida, exceto no círculo de seu marido (o pintor Diego Rivera), formado por artistas, intelectuais e militantes comunistas. No ótimo livro México – História duma Viagem, publicado em 1957 pela Editora Globo, Erico Verissimo faz um retrato detalhado do país, dedicando um capítulo aos pintores – e não há uma linha sobre Frida. Ao se despedir, no diário, ela não poderia imaginar que não apenas suas pinturas e excentricidades seriam reconhecidas, como se tornaria um dos ícones mundiais do século 21.
Cultura
Juarez Fonseca: as razões do fenômeno Frida Kahlo
Colunista de ZH que esteve no México investiga por que a artista se tornou um ícone pop depois de sua morte
Juarez Fonseca