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As duas são musas, cobrem futebol e atendem pelo nome de Kelly – e ainda têm a grafia igualzinha: "k", "ll", "y". Claro que só podia dar confusão!
E quem está sofrendo mais o pênalti é a repórter do Globo Esporte Kelly Costa, 26 anos, quatro de jornalismo esportivo, porque ela não tem time.
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Já Kelly Matos, 29 anos, cobre a torcida do Internacional desde setembro, pela Rádio Gaúcha, e é colorada assumida.
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– Acredita que ainda não conheço a minha xará? Nunca nos cruzamos trabalhando! – comentou a bela da RBS TV na quinta-feira, 15, antes do grande momento.
A coluna Aqui Entre Nós colocou a bola ao centro promovendo, nesta sexta, 16, o encontro das duas Kelly do esporte. Conversa daqui, se apresenta de lá, tira fotinhos, grava vídeos para suas redes sociais, o fato é que as duas têm o maior orgulho de serem confundidas, tamanho o respeito pelo trabalho uma da outra.
Assista ao vídeo!
Aqui Entre Nós – O fato é que a galera está trocando as bolas, como a gente costuma dizer...
Kelly Costa – Sim, as pessoas me confundem. Ela é identificada com o Inter. No estádio, os torcedores chegam me perguntando: "Tu que é a Kelly colorada?". Querem saber coisas da Kelly Matos. Agora que eu te conheço, vou encaminhar as perguntas direto pra ti!
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Kelly Matos – (risos) Isso! E eu sempre pensava: "Coitada, ela deve sofrer!". Estão achando que ela sou eu!
Costa – Os torcedores sabem que eu sou do Globo Esporte, mas acham que é a mesma Kelly (risos). Até assessores de imprensa estão confundindo.
Aqui – E o problema é que, para a maioria dos repórteres que cobrem futebol, a imparcialidade é essencial para não se comprometer com nenhuma torcida.
Costa – Eu cubro todos os times. A gente perde essa coisa de torcedor, consigo ter esse distanciamento. Sempre respondo que não tenho time.
Matos – A minha missão é acompanhar a torcida colorada, e o meu querido amigo Duda Garbi é quem acompanha a do Grêmio. Por isso, temos liberdade de torcer junto no estádio, vibrar ou até ficar triste quando as coisas não vão bem. É uma inovação que a Gaúcha (93.7 FM e 600 AM) proporciona ao ouvinte, já que ganhamos o desafio de substituir um gigante chamado Luciano Périco.
Costa – Mas eu acho ótimo ser confundida, porque a Kelly é uma excelente profissional. Digo: "Eu sou a Costa, colega da Matos".
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Aqui – Precisam driblar o assédio masculino nos estádios?
Matos – A galera vem em cima, abraça. Mas ninguém nunca se passou. Tiro de letra.
Costa – Eu fico mais pertinho do campo, longe da torcida. É mais tranquilo. De vez em quando, alguém grita...
Matos – Aí, tu ouve e diz: "Como é que é? 'Formosa'?".
Costa – Boa (risos)! Vou começar a adotar essa!
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