Havia algo de selvagem no humor de Hector Babenco, disse o ator Willem Dafoe em entrevista a ZH, por ocasião do lançamento de Meu amigo hindu(2015). Neste longa que acabou sendo o filme-testamento do cineasta morto na noite desta quarta-feira, aos 70 anos, o ator norte-americano interpretava um personagem inspirado no próprio Babenco, em uma trama que lembrava sua jornada de superação de um câncer linfático, duas décadas atrás. Mais do que tornar pública a própria história, Meu amigo hindu permitiu conhecer a autoironia que marcou toda a peculiar trajetória do diretor brasileiro que nasceu na Argentina (em Mar del Plata) e fez carreira em Hollywood na esteira do sucesso internacional de Pixote: A lei do mais fraco (1981).
Análise
Hector Babenco: uma trajetória de grandes filmes entre Brasil e EUA
Cineasta morreu nesta quarta-feira, aos 70 anos
Daniel Feix
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