Em meio à anarquia gerencial e por trás da máscara do humor, o tabloide carioca O Pasquim ergueu-se como um simbólico e, na medida do possível, sério porta-voz da resistência cultural no Brasil sob a ditadura militar. A mistura de escracho e olhar crítico desconcertou censores e encantou a fiel legião de leitores que se formou a partir de junho de 1969 – em meses, a publicação semanal alcançaria a surpreendente tiragem de 250 mil exemplares.
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