Diretor com premiada trajetória no curta-metragem, Aly Muritiba maturou por anos a trama que apresenta em seu primeiro longa, Para Minha Amada Morta, em cartaz a partir desta quinta-feira em Porto Alegre: o luto como catalisador de um penoso processo de purgação. Vencedor do prêmio de direção no Festival de Brasília, entre outras distinções, o filme do cineasta baiano radicado em Curitiba tem como protagonista um homem que remói no vazio existencial a recente morte da mulher, mãe de seu filho pequeno. Mas ao ser confrontado com a revelação de que ela teve um amante em passado recente, o fotógrafo criminalista Fernando (vivido por Fernando Alves Pinto) se lança então em uma obsessiva jornada para encontrar o outro homem, embaralhando a ira vingativa com o desejo de compreender como se abriu a brecha para a insuspeita infidelidade.
Jornada dolorosa
Drama existencial "Para Minha Amada Morta" estreia nos cinemas
Fernando Alves Pinto é o protagonista do primeiro longa de Aly Muritiba, diretor baiano radicado no Paraná que tem premiada trajetória nos curtas
Marcelo Perrone
Enviar email