Quando Fernanda Montenegro beijou Nathalia Timberg na estreia de Babilônia, em março deste ano, alguns tabus foram derrubados e o espaço dado ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) na dramaturgia brasileira avançou algumas casas. O que se viu depois, com o boicote de parte da sociedade à novela, foi um retrocesso. Mas a visibilidade desse universo da população cresce ano a ano desde Assim na Terra como no Céu, em 1970. Foi naquele ano que Ary Fontoura deu vida a Rodolfo Augusto, o primeiro gay a aparecer em uma novela da Globo. De lá pra cá, a presença de LGBTs nas tramas da emissora é maior e começa a levantar debates importantes, como o do preconceito.
Diversidade mais visível
Em 43 anos, Globo produziu 62 novelas com personagens LGBTs, aponta pesquisa
Estudo de pesquisadora gaúcha mapeia personagens LGBT em novelas da Globo e traça perfil dos papéis
Vanessa Scalei
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