Nas quase cinco décadas em que viveu internado como paciente psiquiátrico, Arthur Bispo do Rosário (1911 - 1989) deu sentido a seu universo particular bordando mantos e estandartes entre quatro paredes. Fez esses trabalhos crente de que cumpria uma missão divina, sem nenhum interesse em mostrá-los ao circuito artístico. Nos últimos anos de vida, a obra de Bispo começou a ser descoberta e logo virou alvo de uma discussão. Seria ele louco? Um criador popular? Ou um dos pioneiros da arte contemporânea no Brasil?
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