Syd Barrett, nascido Roger Keith Barrett em 6 de janeiro de 1946, na cidade inglesa de Cambridge, é, quem sabe, o mais lendário artista do pop. Entre muitas coisas, atribui-se a ele a definição do psicodelismo na música, a partir das atuações em 1965/66 do Pink Floyd no UFO, primeiro clube underground londrino, e do lançamento, em 1967, do LP The Piper at The Gates of Dawn. O UFO e sua mistura de odores de incenso, haxixe e suor foi para o Pink Floyd o que o The Cavern foi para os Beatles. Ali, a banda de Syd dava vazão às suas ideias: projeção de slides de arte, show de luzes como Londres nunca vira, covers reinventados a mil e músicas próprias cujas letras não falavam de paixões juvenis, como a maioria, mas de temas como um rapaz que roubava calcinhas e sutiãs pendurados no varal do vizinho e os experimentava diante do espelho. Esse rapaz é Arnold Layne, título do primeiro sucesso do Pink Floyd.
Paralelo 30
Juarez Fonseca: Syd Barrett, o fantasma do Pink Floyd
Sai no Brasil a mais recomendada biografia do criador de uma das maiores bandas do rock