O que o futuro reserva para as crianças que ganham babadores do Nirvana ou macacões dos Ramones? Essa é uma questão que me intriga há alguns anos. Se nos guiarmos pela lógica de que pais caretas geram filhos rebeldes, e vice-versa, é de se esperar que esses bebês precocemente descolados estejam ouvindo Bach e usando camisa polo assim que puderem decidir por si mesmos. Atualizando o conceito com as especificidades da época, teríamos algo como: pais cicloativistas veganos, filho com MBA em Finanças. Acho possível.
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