Danilo Christidis é um dos artistas escalados para o Island Sessions, projeto que já vem sendo realizado e acompanhará as exposições da 9ª Bienal do Mercosul, entre setembro e novembro.
Passeios mensais de barco levam artistas, educadores, pensadores e outros convidados à Ilha das Pedras Brancas, mais conhecida como Ilha do Presídio. Localizada no Guaíba, a 2,5 quilômetros de Porto Alegre, mantém ruínas de uma prisão desativada em 1983. O local, que abrigou presos políticos durante a ditadura no Brasil, é considerado "uma força gravitacional" do projeto curatorial da 9ª Bienal.
Desde maio, já foram realizadas três expedições, cada uma com um tema. A mais recente, "Náufragos, Marginalizados", ocorreu no sábado (13/07), mesmo com o tempo chuvoso. Em cada uma das viagens de campo, a proposta é que os convidados produzam textos e imagens. Nomes como Paula Taitelbaum e Nei Lisboa já participaram. Outros, como Eduardo Bueno e Daniel Galera, estarão nas próximas expedições.
Uma das ideias da curadora mexicana Sofía Hernández Chong Cuy é lançar reflexões sobre as mudanças ocorridas com os meios de comunicação ao longo das décadas. Trabalhos artísticos como os realizados nos encontros do Island Session não serão expostos de modo tradicional.
Os convidados são considerados criadores e mediadores, que ajudam a fazer do site da 9ª Bienal não só um meio de divulgação de informações, mas também um canal de encontro entre evento e público. Alguns textos resultantes do Island Session já estão disponíveis no site. As primeiras fotos devem ser publicadas nos próximos dias.