A herança deixada pelo cantor Chrystian, morto em junho deste ano, aos 60 anos, está sendo contestada por Yuri Paladino, um dos seus sete filhos, que acusa a madrasta, a influenciadora digital Key Vieira de ocultação de bens do inventário do artista.
Segundo especulado por advogados, o patrimônio deixado pelo sertanejo, conhecido por formar dupla com Ralf, seria de R$ 60 milhões. No entanto, o valor não foi confirmado, já que os familiares ainda não tiveram acesso aos dados bancários do artista.
Conforme o jornal O Globo, Yuri pediu para ser parte ativa do processo, representando a defesa de todos os irmãos. Além disso, solicitou o fim do segredo de justiça acerca do inventário.
"Ocorre que houve as petições dos herdeiros no processo de inventário, em que os mesmos expõem de forma cristalina e com documentos a matrícula do imóvel da casa onde reside a família, bem como as várias empresas que a viúva meeira possui e o fato de que, evidentemente, o recebimento de valores decorrentes da exploração dos direitos autorais do cujus é feito pela pessoa jurídica (até por uma questão tributária)", revelaram, no processo, os representantes jurídicos de Yuri.
Por meio de seus advogados, o filho do cantor também alegou que a viúva deu uma versão unilateral dos fatos.
"O simples fato de tratar-se de inventário de bens deixados por pessoa famosa não autoriza o segredo de Justiça. Até porque, a própria viúva já rompeu qualquer sigilo ao dar entrevistas à imprensa e divulgar sua versão unilateral", declarou a defesa de Yuri.
Yuri e Key não se manifestaram publicamente sobre o caso.
Ao site Uol, a defesa de Key Vieira destacou que um dos herdeiros, a caçula Lia Vieira, de 13 anos – fruto da sua relação com Chrystian – é menor de idade, e que isso exige cuidado para que a vida da criança seja preservada.
"Toda e qualquer questão processual envolvendo o inventário será suscitada e resolvida nos autos do processo. Ressaltamos, ainda, que há menor de idade envolvido, de forma que foi postulado a tramitação em segredo de Justiça", disse a advogada Simone Feitosa, ao Uol.