"A vida é dura, mas que bom que existe o samba para relaxar", reflete Zeca Pagodinho em Sexta-feira, canção presente em seu último disco, Mais Feliz, lançado no final de 2019. A música nunca fez tanto sentido como agora, pois os últimos dois anos não foram fáceis para o cantor: Zeca pegou covid-19 duas vezes, chegando a ser internado, precisou ficar longe dos palcos e dos botequins, viu a turnê do álbum novo ser interrompida enquanto ainda engatinhava, perdeu amigos. Não fosse o samba, a vacina e Deus, tríade que ele faz questão de reverenciar, sabe-se lá o que seria de Zeca Pagodinho. Graças aos três, o sambista de 63 anos continua deixando a vida o levar. Agora, ela o traz até Porto Alegre, onde apresenta dois shows no Auditório Araújo Vianna, na sexta (28) e no sábado (29), para celebrar os tempos melhores, a volta aos palcos e aos botequins, e que bom que o samba existe.
"Mais Feliz"
Notícia
"Não tinha pretensão de ter sucesso", diz Zeca Pagodinho, que vem a Porto Alegre para dois shows com casa cheia
Sambista se apresenta na sexta e no sábado no Auditório Araújo Vianna
Camila Bengo
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