Depois de um hiato de seis anos, Adele lançou nesta sexta-feira (19) seu quarto álbum de estúdio, 30. Assim como seus antecessores, 19, 21 e 25, o novo disco aborda as vivências da cantora na idade em que ela produziu as músicas.
Em 2018, ano em que completou três décadas de vida, a britânica se divorciou do ex-marido, Simon Konecki, decisão cujos desdobramentos dão o tom das composições. Assuntos como maternidade, autoestima, passado e fama são retomados pela artista nas 12 faixas que compõem 30. Em Easy on Me, primeiro single do projeto, por exemplo, ela se dirige ao filho pedindo que ele compreenda seus motivos para separar-se do seu pai.
Outros destaques do álbum são Strangers By Nature, canção de abertura marcada por instrumentos de corda; Cry Your Heart Out; My Little Love, que contém áudios de uma conversa entre a cantora e seu filho; e To Be Loved, em que ela canta sobre os sacrifícios que fez ao abrir mão do casamento.
Em carta aberta sobre a produção, divulgada em suas redes sociais, a artista disse que trabalhar no álbum a ajudou a lidar com a tristeza do divórcio: "Eu aprendi muitas verdades escaldantes sobre mim mesma no percurso. Eu derramei muitas camadas, mas também me enrolei em outras novas. Descobri mentalidades genuinamente úteis e completas para seguir e eu sinto que eu encontrei meu sentimento novamente. Eu até diria que eu nunca me senti tão em paz na minha vida", disse Adele, em um trecho.
A crítica especializada, até o momento, tem aclamado 30 como o melhor álbum de Adele. Na plataforma Metacritic, que reúne as avaliações da imprensa, o quarto álbum da britânica tem nota 89. A revista Rolling Stone, por exemplo, disse que "Adele nunca soou mais feroz do que ela soa no 30 — mais viva para seus próprios sentimentos, mais virtuosa em moldá-los em músicas na nota de sua própria vida. É seu álbum mais forte, mais poderoso até agora".