José Paes de Lira, o Lirinha, rumou para Recife assim que recebeu a notícia da morte de Naná Vasconcelos, aos 71 anos, naquela manhã de março de 2016. Seguiu para o sepultamento do mestre da percussão brasileira, onde encontrou Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado (percussão e voz), Nego Henrique (percussão e voz) e Rafa Almeida (percussão e voz). Ali estava o Cordel do Fogo Encantado, banda nascida de uma performance teatral, revolucionária ao inserir a poesia e a tradição do cordel – como são chamadas as histórias contadas pelo interior de Pernambuco – com uma poderosa percussão colocada na linha de frente das canções.
SERTÃO URBANO
Banda recifense Cordel do Fogo Encantado anuncia volta aos palcos após oito anos de hiato
Fora de atividade desde 2010, quando o músico Lirinha decidiu investir em carreira solo, banda anunciou retomada e lançamento de novo disco e turnê
Estadão Conteúdo