Em pouco menos de quatro anos, cinco garotas conseguiram alcançar aquilo que muita adolescente já sonhou: ser uma pop star. Ally Brooke, Camila Cabello, Dinah Jane, Lauren Jauregui e Normani Kordei desembarcam hoje em Porto Alegre para abrir a turnê brasileira do Fifth Harmony alçadas ao posto de novas estrelas do pop mundial.
Elas chegam em solo gaúcho com dois álbuns lançados, o mais recente em maio passado (leia ao lado), fãs fervorosos e alguns hits nas listas de mais executados. Graças ao Fifth Harmony, o conceito de girlband renasceu – espaço que estava vago desde a separação das Pussycat Dolls, em 2010.
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Tudo começou no reality show da TV americana The X factor, em 2012, quando, após tentarem a sorte como candidatas solo, as cinco foram reunidas em um grupo pelo poderoso produtor musical e jurado da atração Simon Cowell. Ele é o mesmo que descobriu a boyband One Direction na versão britânica do programa. Se sozinhas as garotas não se destacavam, em grupo elas explodiram. E nem precisaram vencer a competição para isso – ficaram em terceiro lugar, atrás do cantor country Tate Stevens e da jovem estrela Carly Rose Sonenclair (aliás, alguém sabe onde andam eles?).
De lá para cá, muita coisa mudou na vida dessas garotas. Além de amadurecerem visualmente, também foram avançando de uma versão pop teen para uma mescla de ritmos e estilos musicais com um discurso que reforça o senso de empoderamento feminino.
O primeiro EP da banda, Better together, foi lançado em outubro de 2013, mas o primeiro álbum completo só saiu no início de 2015. Reflection emplacou três hits: Bo$$, Sledgehammer e Worth it, este atingiu a marca de 3 milhões de cópias somente nos Estados Unidos e tornou-se a maior música de uma girlband depois das Pussycat Dolls e Spice Girls.
Para chegar ao topo, o grupo passou por incansáveis aulas de canto e dança e recebeu atenção especial de marketing. O Fifth Harmony é o mais bem-sucedido participante do The X factor americano e conquistou uma legião de fãs pelo mundo, que não poupa esforços para ver as estrelas de perto. Em sua segunda passagem pelo Brasil – a primeira foi em 2014, apenas em São Paulo e Brasília –, as garotas farão cinco shows. Depois de Porto Alegre, seguem para Curitiba (amanhã), Rio (1º/7), Brasília (dia 3/7) e São Paulo (dia 5/7).
Em "7/27", grupo amadurece estilo
No final de maio, o Fifth Harmony lançou 7/27 (Sony Music, R$ 29,90), seu segundo álbum. Nele, as garotas atualizam de maneira consciente seu pop dançante, principalmente nas faixas Work from home – primeiro top 5 de uma girlband na Billboard em 10 anos – e All in my head (flex), ambas já com clipes lançados. Embora não repitam nada tão bom quanto Bo$$ e Worth it, do álbum Reflection (2015), elas capricham na harmonia e na linearidade.
Esse novo trabalho aponta uma assinatura própria do grupo, fugindo da sensação de "mais do mesmo" que o primeiro apresentou. Elas tentam mesclar R&B, trap e reggae ao seu pop com maturidade. Em Not that kinda girl, ganham a companhia da rapper Missy Elliot, em faixa com referências de Michael Jackson a Prince. 7/27 não traz nenhuma inovação, mas mostra que o Fifth Harmony tem potencial para estender seus 15 minutos de fama pós The X factor.
Início do show: 21h
Classificação etária: 14 anos
Local: Pepsi on Stage (Avenida Severo Dullius, 1995)
Abertura dos portões: 19h
Show de abertura: Melody SiXz
Classificação etária: 14 anos desacompanhado. Menores de 14 anos de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsável legal.