Quando os europeus chegaram por aqui, cinco séculos atrás, depararam com um estranho hábito cultivado pelos povos indígenas. Depois de arrancadas de árvores que alcançavam até oito metros de altura, folhas verdes, ovais e coriáceas eram tostadas, moídas e colocadas sob infusão em cabaças, de onde o liquido era sugado com um canudo, geralmente feito de taquara ou osso. Nas 608 páginas de Mateando: Os Ervais dos Povos Indígenas, o jornalista, professor e historiador Tau Golin conta não só a história do mais enraizado costume gaúcho, como também disseca a importância fundamental do chimarrão para o povoamento do Rio Grande do Sul.
História gaúcha
Notícia
"Erva-mate foi fundamental para o povoamento do RS", diz o historiador Tau Golin
Jornalista e professor está lançando o livro "Mateando: Os Ervais dos Povos Indígenas"