A cantora Mariah Carey relembrou, em sua autobiografia The meaning of Mariah Carey (O significado de Mariah Carey, em tradução livre), a relação difícil com seus irmãos. Na obra, lançada na terça-feira (29), a cantora conta que sua irmã Allison, oito anos mais velha, a drogou e a ofereceu a um cafetão.
"Quando eu tinha 12 anos, minha irmã me drogou com Valium (um remédio antidepressivo), me ofereceu uma unha cheia de cocaína, me causou queimaduras de terceiro grau e tentou me vender para um cafetão", escreveu a cantora, em trecho lido no programa de Oprah Winfrey.
A artista acredita que um dos amigos da irmã, John, era o cafetão. Certo dia, Allison a deixou sozinha no carro com ele e Mariah acabou sendo salva de abuso por um idoso que passava na rua.
Ela também relata que a irmã jogou chá quente nela diversas vezes: "Allison me queimou de muitas maneiras e mais vezes do que posso contar. Repetidamente, tentei ser o Corpo de Bombeiros dela, financiando tratamentos e pagando estadias em centros de reabilitação. Mas, mesmo com recursos substanciais, não há como resgatar alguém que não percebe que está queimando", disse.
Na obra, a cantora também lembra da relação conturbada entre seu pai, Alfred, e seu irmão, Morgan. Em uma das ocasiões, foi necessário 12 policiais para contê-los. "Quando meu irmão estava por perto, não era incomum ele fazer buracos nas paredes ou outros objetos voarem", comentou.
Na conversa com Oprah, Mariah afirmou que sempre se sentiu "como um estranho em minha própria família".