Esqueça o Japão. China? Não, não é por aí. Para o escritor e recente ganhador do Prêmio Camões Chico Buarque — um sujeito mais conhecido por ter assinado centenas de canções de um certo compositor Chico Buarque —, o avesso do mundo é a Hungria, e os antípodas caminham pelas ruas frias de uma onírica Budapeste. Ou duas, já que a cidade é um espelho em si mesma, Buda e Pest, aglomerados urbanos cortados em ípsilon pela águas de um Danúbio por vezes amarelo, por vezes verde-escuro, nunca azul.
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