Mais conhecido do grande público por sua atuação como cantor e compositor de sambas sofisticados que oxigenam a tradição do gênero, o carioca Nei Lopes é também um escritor. Um autor que vem, ao longo das últimas décadas, alternando estudos de rigor documental precioso com ficções para crianças e adultos, vertentes da mesma obra dedicada a montar um rico panorama do negro na sociedade brasileira. O Preto que Falava Iídiche, romance que está sendo lançado nesta semana em que se completam 130 anos da Abolição, é o mais recente exemplar desse projeto.
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