Responsável por longas cultuados como O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (1985), Os Garotos Perdidos (1987) e Um Dia de Fúria (1993), o cineasta americano Joel Schumacher teve um deslize na sua carreira com Batman e Robin (1997), que teve péssima recepção dos fãs do homem-morcego e da crítica. Tamanha foi sua estigma com o longa que, em entrevista publicada há dois dias no site da Vice, o diretor pediu desculpas por ter feito o filme.
"Quero me desculpar com cada fã que ficou triste ou desapontado. Eu devo isso, pois era o único que queria fazer uma sequência, enquanto a Warner não estava confiante. Espero que ninguém tenha desistido do herói depois disso, eu sabia que a franquia era do Tim Burton, mas ele pessoalmente me pediu para fazer o filme", declarou Schumacher.
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Na entrevista, o cineasta explicou sua opção por ter realçado os mamilos de Batman e Robin em seus trajes, mais conhecidos como "Bat-mamilos". Segundo o diretor, ele se inspirou em estátuas gregas:
"Os trajes foram criados por Jose Fernandez, que era nosso brilhante figurinista e escultor. Quando você olhava para Batman (1989) e Batman: O Retorno (1992), onde tinha o gênio Bob Ringwood responsável por essa parte, você já percebia uma grande evolução ao que era feito na época, e quando Batman Eternamente (1995) foi feito, a tecnologia também havia evoluído muito. Os moldes de borracha eram muito mais sofisticados e avançados. Então me lembro de ter dito que queria algo mais anatômico, com os músculos desenhados. A ideia era dar um status 'grego' para os uniformes. Quando Jose me apresentou a versão final com os mamilos, assim como as estátuas e as pinturas gregas, achei uma boa ideia."