O grande nome do 15º Prêmio do Cinema Brasileiro na noite da última terça-feira, no Rio de Janeiro, foi o longa "Que horas ela volta?". O filme conquistou sete troféus Grande Otelo, entre eles o de melhor longa-metragem de ficção.
Com atraso devido a chuva, a festa no Theatro Municipal iniciou por volta das 21h30min. O grande homenageado da noite foi o diretor Daniel Filho, que tem no currículo 86 novelas, 51 minisséries e seriados, além de 18 musicais e 108 filmes.
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Assim como outros artistas, Camila Márdila, atriz que faturou o prêmio de melhor atriz coadjuvante, aproveitou seu discurso para protestar e pedir a saída do presidente Michel Temer.
Confira a relação completa do 15º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
Melhor longa-metragem de ficção
A história da eternidade, de Camilo Cavalcanti
Ausência, de Chico Teixeira
Califórnia, de Marina Person
Casa grande, de Fellipe Gamarano Barbosa
Chatô – O rei do Brasil, de Guilherme Fontes
Que horas ela volta?, de Anna Muylaert
Sangue Azul, de Lírio Ferreira
Tudo que aprendemos juntos, de Sérgio Machado
Melhor longa-metragem documentário
Betinho, a esperança equilibrista, de Victor Lopes
Campo de jogo, de Eryk Rocha
Cássia Eller, de Paulo Henrique Fontenelle
Chico – Artista brasileiro, de Miguel Faria Jr.
Últimas conversas, de Eduardo Coutinho
Melhor longa-metragem comédia
Infância, de Domingos Oliveira
Pequeno dicionário amoroso 2, de Sandra Werneck
S.O.S. mulheres ao mar 2, de Cris D’Amato
Sorria, você está sendo filmado, de Daniel Filho
Super pai, de Pedro Amorim
Melhor longa-metragem animação
Até que a Sbórnia nos separe, de Otto Guerra
Ritos de passagem, de Chico Liberato
Melhor direção
Anna Muylaert (Que horas ela volta?)
Camilo Cavalcanti (A história da eternidade)
Chico Teixeira (Ausência)
Daniel Filho (Sorria, você esta sendo filmado)
Eduardo Coutinho (Últimas conversas)
Eryk Rocha (Campo de jogo)
Fellipe Gamarano Barbosa (Casa grande)
Melhor atriz
Alice Braga (Muitos homens num só)
Andréa Beltrão (Chatô – O rei do Brasil)
Dira Paes (Órfãos do Eldorado)
Fernanda Montenegro (Infância)
Marcélia Cartaxo (A história da eternidade)
Regina Casé (Que horas ela volta?)
Melhor ator
Daniel de Oliveira (A estrada 47)
Irandhir Santos (Ausência)
João Miguel (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Lázaro Ramos (Tudo que aprendemos juntos)
Marco Ricca (Chatô – O rei do Brasil)
Melhor atriz coadjuvante
Camila Márdila (Que horas ela volta?)
Fabiula Nascimento (Operações especiais)
Georgiana Goes (Casa grande)
Karine Teles (Que horas ela volta?)
Leandra Leal (Chatô – O rei do Brasil)
Melhor ator coadjuvante
Ângelo Antônio (A floresta que se move)
Chico Anysio (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Claudio Jaborandy (A história da eternidade)
Lourenço Mutarelli (Que horas ela volta?)
Marcello Novaes (Casa grande)
Melhor direção de fotografia (empate)
Adrian Teijido (Órfãos do Eldorado)
Bárbara Alvarez (Que horas ela volta?)
José Roberto Eliezer (Chatô – O rei do Brasil)
Lula Carvalho (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Mauro Pinheiro Jr (Sangue azul)
Melhor roteiro original
Adirley Queirós (Branco sai, preto fica)
Anna Muylaert (Que horas ela volta?)
Camilo Cavalcanti (A história da eternidade)
Fellipe Gamarano Barbosa e Karen Sztajnberg (Casa grande)
Vicente Ferraz (A estrada 47)
Melhor roteiro adaptado
Domingos de Oliveira (Infância)
Guilherme Coelho (Orfãos do Eldorado)
Guilherme Fontes, João Emanuel Carneiro e Matthew Robbins (Chatô – O rei do Brasil)
Lusa Silvestre e Marcelo Rubens Paiva (Depois de tudo)
Manuela Dias e Vinícius Coimbra (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Marcos Jorge (O duelo)
Melhor direção de arte
Ana Mara Abreu (Califórnia)
Ana Paula Cardoso (Casa grande)
Gualter Pupo (Chatô – O rei do Brasil)
Julia Tiemann (A história da eternidade)
Juliana Carapeba (Sangue azul)
Marcos Pedroso e Thales Junqueira (Que horas ela volta?)
Melhor figurino
André Simonetti e Claudia Kopke (Que horas ela volta?)
Beth Pilipecki e Reinaldo Machado (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Elisabetta Antico (A estrada 47)
Gabriela Campos (Casa grande)
Letícia Barbieri (Califórnia)
Rita Murtinho (Chatô – O rei do Brasil)
Melhor maquiagem
Anna Van Steen (Califórnia)
Auri Mota (Casa grande)
Federico Carrette e Vicenzo Mastrantonio (A estrada 47)
Maria Lucia Mattos e Martín Macias Trujillo (Chatô – O rei do Brasil)
Tayce Vale e Vavá Torres (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Melhor efeito visual
Bernardo Alevato e Isadora Hertz (Órfãos do Eldorado)
Guilherme Ramano (Que horas ela volta?)
Marcelo Siqueira (Linda de morrer)
Marcos Cidreira (Chatô – O rei do Brasil)
Robson Sartori (A estrada 47)
Melhor montagem ficção
Alexandre Boechat (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Felipe Lacerda e Umberto Martins (Chatô – O rei do Brasil)
Karen Harley (Órfãos do Eldorado)
Karen Harley (Que horas ela volta?)
Mair Tavares (A estrada 47)
Melhor montagem documentário
Carlos Nader e André Braz (Homem comum)
Diana Vasconcellos (Chico – Artista brasileiro)
Paulo Henrique Fontenelle (Cássia Eller)
Pedro Asbeg, EDT e Victor Lopes (Betinho, a esperança equilibrista)
Rodrigo Pastore (Cauby – Começaria tudo outra vez)
Melhor som
Acácio Campos, Bruno Armelim, Gabriela Cunha, Júlio César, Eric Ribeiro Christani e Caetano Cotrim (Cássia Eller)
Bruno Fernandes e Rodrigo Noronha (Chico – Artista brasileiro)
Evandro Lima, Waldir Xavier e Damião Lopes (Casa grande)
Gabriela Cunha, Miriam Biderman, ABC, Ricardo Reis e Paulo Gama (Que horas ela volta?)
José Moreau Louzeiro e Aurélio Dias (A hora e a vez de Augusto Matraga)
Mark Van Der Willigen, Marcelo Cyro, Pedro Lima e Sérgio Fouad (Chatô – O rei do Brasil)
Melhor trilha sonora original
Alexandre Guerra e Felipe de Souza (Tudo que aprendemos juntos)
Alexandre Kassin (Ausência)
Fábio Trummer e Vitor Araújo (Que horas ela volta?)
Patrick Laplan e Victor Camelo (Casa grande)
Zbgniew Preisner (A história da eternidade)
Zeca Baleiro (Oração do amor selvagem)
Melhor trilha sonora
Los Hermanos (Esse é só o começo do fim das nossas vidas)
Luiz Claudio Ramos, a partir da obra de Chico Buarque (Chico – Artista brasileiro)
Luiz Avellar (A estrada 47)
Nelson Hoineff, a partir da obra de Cauby Peixoto (Cauby – Começaria tudo outra vez)
Paulo Henrique Fontenelle, a partir da obra de Cássia Eller (Cássia Eller)
Melhor longa-metragem estrangeiro
Birdman ou (A inesperada virtude da ignorância), de Alejandro G. Iñarritu
Leviatã, de Andrey Zvyagintsev
O sal da terra, de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado
Olmo e a gaivota, de Petra Costa e Lea Glob
Whiplash – Em busca da perfeição, de Damien Chazell
Melhor curta-metragem de animação
Até a China, de Marão
Égun, de Helder Quiroga
Giz, de Cesar Cabral
O quebra-cabeça de Tárik, de Maria Leite
Virando gente, de Analúcia Godoi
Melhor curta-metragem documentário
A festa dos cães, de Leonardo Mouramateus
Cordilheira de amora II, de Jamille Fortunato
De profundes, de Isabela Cribari
Entremundo, de Renata Jardim e Thiago B. Mendonça
Retrado de Carmen D., de Isabel Joffily
Uma família ilustre, de Beth Formaggini
Praça de guerra, de Edimilson Gomes
Melhor curta-metragem ficção
História de uma pena, Leonardo Mouramateus
Loïe e Lucy, de Isabella Raposo e Thiago Brito
Outubro acabou, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Quintal, Andrés Novais
Rapsódia de um homem negro, de Gabriel Martins
*ZERO HORA
Estrela da noite
Com sete troféus, "Que horas ela volta?" é o grande vencedor do Prêmio do Cinema Brasileiro
Entre os prêmios, o filme faturou o de melhor longa-metragem de ficção
Zero Hora
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