É impressionante o vínculo afetivo latente que é despertado cada vez que se fala da Varig. Um sentimento de inconformidade, como se a companhia aérea jamais pudesse minguar ou ser extinta, ou mesmo de gratidão pela excelência dos serviços prestados aos passageiros que um dia foram seus clientes. As manifestações recentes, em função do lançamento do livro Berta – Os Anos Dourados da Varig, que comemorou os 90 anos de vida, que, se estivesse na ativa, a empresa teria feito no último dia 7, não deixam dúvidas. Registro três das que recebi. Francisco Michielin lembrou que, "no sábado, dia 3 de dezembro de 1967, após os exames finais, um grupo de estudantes de Medicina da então Faculdade Católica que se diplomaria no ano seguinte embarcou no Salgado Filho, voando de Caravelle até o Rio e daí para o Velho Mundo, com a máxima atenção e carinho da Varig, que se ufanava de transportar para lá a primeira turma de universitários brasileiros. A intrépida aventura irá comemorar, neste ano, o seu cinquentenário".
Aviação
Leitores do Almanaque Gaúcho relembram histórias da Varig
Companhia aérea completaria 90 anos de existência no dia 7 de maio
Ricardo Chaves
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