Em seu livro, Caçapava, um Olhar sobre o Século XX, o autor, Juarez da Rosa Teixeira, comenta que "durante muitos anos, o transporte usado para ir de Caçapava a outros municípios, especialmente Cachoeira do Sul, era a ‘diligência’, também conhecida como ‘carroça do correio’, que funcionava todas as segundas e quintas-feiras. Tratava-se de uma carroça puxada por quatro cavalos, que podia conduzir até oito passageiros. Os bancos eram rústicos, de madeira, mas ofereciam a opção de primeira e segunda classe. Quem sentasse na primeira fila de bancos, mais próximo dos cavalos e, por consequência, mais sujeito a possíveis ‘emanações equestres’, estava na segunda classe. O percurso Caçapava–Cachoeira levava dois dias, com várias paradas para troca dos cavalos, alimentação e repouso dos viajantes. A chegada era diretamente na estação ferroviária, onde muitos embarcavam no trem rumo a Porto Alegre. Foi assim até 1926, quando os estafetas – que levavam nas carroças os malotes dos Correios – compraram um caminhão, que tinha a vantagem de ter um toldo de lona e bancos transversais de madeira".
História
Os primórdios dos serviços postais
As antigas "carroças do correio" eram utilizadas para a entrega de correspondências e como meio de transporte entre municípios
Ricardo Chaves
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