“A celebração definitiva de uma superestrela global e um retrato íntimo de uma mulher que superou adversidades extremas para definir sua carreira, sua identidade e seu legado em seus próprios termos.”
Assim a HBO descreve Tina, documentário sobre Tina Turner que chegou no último sábado (21) à HBO Max. Com direção de Dan Lindsay e T.J. Martin, a produção indicada a três Emmys narra a trajetória da artista, nascida em 1939, no Tennessee, EUA, desde sua criação entre os “campos de algodão” até a fama global.
Não ficam de fora temas difíceis, como o abandono de sua mãe, ainda na infância, ou o abusivo casamento dela com Ike Turner, que terminou em divórcio nos anos 1970 e quase acabou precocemente com a carreira da artista; nem ficam de fora seus grandes feitos, como o bombástico retorno às paradas aos 44 anos de idade, com o single What’s Love Got To Do With It, que chegou à Billboard Hot 100, parte do álbum Private Dancer, que vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o mundo.
Partes destes relatos apresentados no filme são feitos pela própria Tina, em entrevistas realizadas exclusivamente para o documentário, combinadas com filmagens inéditas, gravações e fotos pessoais que a cantora cedeu aos cineastas. Há ainda depoimentos de outros artistas, como da atriz Angela Bassett (que interpretou Tina em sua cinebiografia, em 1993) e da apresentadora Oprah Winfrey.
Em entrevista à NPR, os documentaristas revelaram que seu foco ao falar com Tina, e com aqueles ao seu redor, era humanizar sua história.
— Existe esta contradição que nos chamou atenção desde o início, essa ideia de que a história de Tina como uma sobrevivente pode ser muito poderosa, mas também pode levar as pessoas a esquecerem que ela não é uma super-humana — destacou Lindsay. – Nós queríamos mostrar que no fundo ela é humana como todos nós, uma humana que lutou para sobreviver todos os dias.
Lançamento de João Maldonado
Ao completar 40 anos de carreira, o pianista João Maldonado comemora as amizades e produções que construiu ao longo dessa caminhada. E a forma que encontrou para festejar foi criando. Por isso, o ex-integrante da banda TNT lançou o álbum João Maldonado.
Circulando por diferentes períodos de sua produção, ele traz para o disco um repertório que conta com músicas como For Her, Hsu a Espera e Little Man. Outro destaque da obra é a participação de nomes da cena gaúcha. Colaboram com o disco os músicos Miguel Tejera, Gian Becker, Amauri Iablonovski, Cristiano Ludwig, Diego Ferreira e a japonesa Nana Sakomoto.
Disponível nas plataformas digitais, o trabalho pode ser conferido gratuitamente.
Carpinejar no Sarau Elétrico
O Sarau Elétrico terá uma nova edição nesta noite, às 21h. Desta vez, os anfitriões Katia Suman, Carlos Pianta e Luís Augusto Fischer recebem Fabrício Carpinejar. Além de colunista de GZH, o autor é um dos escritores de maior prestígio da cena gaúcha e nacional, tendo sido, em 2021, escolhido como patrono da Feira do Livro de Porto Alegre.
No encontro, intitulado Quando o Amor Acaba, eles conversam sobre literatura e relacionamentos. A atividade ocorrerá no Ocidente (Av. Osvaldo Aranha, esquina com a Rua Gal. João Telles), com ingressos a R$ 30. Haverá canja musical com o grupo argentino Buscando El Mango.
Nany People no Porto Verão
Nany People leva seu mais recente espetáculo, Nany É Pop, ao Teatro da Amrigs (Av. Ipiranga, 5.311), na Capital. As sessões ocorrem nesta noite e na quarta-feira (25), às 21h, na programação do Porto Verão Alegre. Em outros pontos da cidade, há apresentações de humor, teatro, cinema e música. Os ingressos custam R$ 40 pelo site gzh.rs/porto_verao, onde é possível checar a agenda do festival, que vai até 12 de fevereiro.