A prefeitura de Guaíba, na Região Metropolitana, anunciou uma série de medidas que devem ser tomadas no próximo final de semana para frear o contágio pelo coronavírus. Comércio e serviços deverão fechar as portas entre 20h de sexta (12) e 6h de terça-feira (16). Com exceção de supermercados e farmácias, a maioria dos estabelecimentos não poderá atuar nem mesmo por telentrega.
As regras foram chamadas de lockdown em publicação da prefeitura feita nas redes sociais na noite desta terça-feira (9). O termo é comumente utilizado quando há restrições severas à circulação de pessoas, mas o decreto não impede que os moradores saiam de casa. Em contato com a reportagem de GZH, a assessoria de imprensa da prefeitura de Guaíba garantiu que não haverá essa proibição. Também informou que as medidas foram combinadas com outros municípios da Costa Doce e da Região Carbonífera.
Restaurantes, bares e lanchonetes de Guaíba não poderão abrir, nem atender por telentrega durante os quase quatro dias de restrições mais rígidas. No entanto, restaurantes e lanchonetes situados às margens das rodovias de Guaíba podem oferecer pegue e leve. Os comércio varejista e atacadista, além de bancos, estabelecimentos de serviços financeiros, salões de beleza, barbearias, lojas de construção, ferragens, agropecuárias, imobiliárias e lavanderias deverão permanecer fechados. Missas e cultos não podem acontecer durante esse período.
Há maior flexibilização para os supermercados, farmácias e postos de combustíveis. Os supermercados não poderão abrir as portas, mas podem atuar por telentrega e somente até as 20h. As farmácias podem abrir, permitindo o pegue e leve, mas ingresso do público no estabelecimento. Também podem vender medicamentos por delivery. Os postos de gasolina podem funcionar sem abrir as lojas de conveniência.
As restrições não valem para os serviços de saúde, assistência social, funerários, veterinários e de segurança. Serviços de fornecimento de gás e água podem atuar por pegue e leve e telentrega. Os transportes coletivo e individual poderão atuar com 50% da frota.
Confira o decreto na íntegra:
* Colaborou Rochane Carvalho