Graças a habilidades que nem imaginavam desenvolver, internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) foram reconhecidos como artesãos profissionais. No começo do mês de julho, 43 jovens do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Novo Hamburgo se formaram após uma prova prática em que integrantes da Casa do Artesão de Porto Alegre avaliaram seus trabalhos em ponto cruz, crochê, pintura e dobraduras de papel (origâmi).
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A atividade foi desenvolvida em oficinas – a Fase oferece-as a partir do momento em que o interno chega à instituição. Com a Carteira do Artesão, eles poderão participar de feiras e exposições assim que deixarem a Fase. A ideia é proporcionar aos jovens uma oportunidade de renda após o período de internação. Os produtos confeccionados nas oficinas são comercializados dentro da unidade para funcionários e familiares.
– Receber esta carteirinha, para muitos, é o primeiro diploma. O intuito é ocupar o tempo deles lá dentro e oferecer oportunidade para quando saírem – afirma a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori.
Novo Hamburgo
Internos da Fase viram artesãos profissionais ao demonstrar habilidades em crochê e ponto cruz
Quarenta e três jovens internos do Case de NH tiveram seus trabalhos avaliados e receberam a Carteira do Artesão.
Jeniffer Gularte
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