Muhadh Ishmael, de 17 anos, nasceu com genitálias de ambos os sexos e, apesar dos seios que surgiram na puberdade, se identificava com o gênero masculino. A intersexualidade do adolescente queniano gerou tamanho ódio em seus pais que eles contrataram homens que mutilaram seu órgão masculino e o abandonaram em uma estrada. Ele morreu dias depois, sozinho, em um hospital de Melinde, no Norte do Quênia.
Essa trágica história só chegou a ser contada por causa de um jornalista queninano que, com o uso de um pseudônimo, a publicou no site Erasing 76 Crimes (Apagando 76 Crimes, em tradução livre para o português). Mesmo assinando Joe Odero, ele pagou um preço alto por fazer a denúncia: foi descoberto, teve familiares mortos e hoje precisa se esconder para continuar vivo.
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Agência Brasil