Pilar del Río, "que ainda não havia nascido e tanto tardou a chegar", como escreveu o escritor José Saramago na dedicatória do livro As Pequenas Memórias (2006), veio para continuá-lo – é assim que a jornalista, tradutora e presidente da Fundação José Saramago descreve a sua missão desde a morte do marido, em 18 de junho de 2010. Dedicada a eternizar a vida e a obra do autor premiado com o Nobel de Literatura em 1998, a promover a cultura e a defender a Declaração Universal dos Direitos Humanos – missões iniciais do instituto fundado em 2007, quando Saramago ainda vivia –, Pilar se equilibra entre a forte personalidade espanhola e o peso de um legado imensamente português, que ajudou a construir.
Com a palavra
"Eu não vivia com Saramago, vivia com o José", diz Pilar del Río, viúva do escritor
Em entrevista, jornalista espanhola fala sobre o legado do autor, sobre humanismo e sobre a luta das mulheres
Jaqueline Sordi
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