
O 208 GT Turbo 200 CVT combina estilo, conforto e potência. Bem completa, nova configuração topo de linha do hatch compacto avança na tecnologia e tem ótimo desempenho. Rodamos 500 quilômetros com a versão GT do 208 que foi atualizado na linha 2025. O Peuegot 208 GT Turbo 200 CVT tem preço sugerido a partir de R$ 128.990.
A frente do 208 GT traz a nova identidade visual da marca com a grade de efeito tridimensional e o logotipo atualizado. O conjunto óptico redesenhado traz faróis mais estreitos e assinatura com luzes diurnas (DRL) em formato de garras verticais em LED.
Com 4,055 metros de comprimento, 1,738 m de largura e 1,453 m de altura, a distancia entre eixos é de 2,538 m. O porta-malas leva 265 litros.
Design e interior
Os espelhos retrovisores, as caixas de rodas e as rodas de 17" diamantadas em preto brilhante marcam as laterais. As lanternas traseiras em LED também trazem nova assinatura.
Bem completa, nova versão topo de linha do hatch compacto tem ótimo desempenho.
O revestimento em tecido sintético com costuras verdes, plástico de diversas texturas e o painel em preto brilhante e material que imita fibra de carbono predominam no interior escurecido.

Acesso por aproximação e partida por botão, a direção é elétrica e o ar-condicionado digital. O quadro digital de instrumentos em 3D é personalizável.
O multimídia com tela de 10,3 polegadas sensível ao toque e comando por voz é interativo com Android Auto, Apple CarPlay e aplicativos sem fio. Também opera diversos comandos. A recarga do celular é por indução e o teto solar panorâmico fixo.
Propulsão e segurança

O conjunto propulsor é compartilhado com veículos da Stellantis como o irmão 2008, os Citroën C3, Aircross e Bassalt, Fiat Pulse, Strada e Fastback. O motor de três cilindros 1.0 turbo de 125 cv (gasolina) a até 130 cv (etanol), a força (torque) de 20,4kgfm (com os dois combustíveis) atua com o câmbio automático continuo variável (CVT) que simula sete velocidades.
A transmissão tem três modos de condução - automático, manual - com troca sequencial de marchas - e o sport. O último ajusta a direção, o controle de estabilidade e o mapeamento do acelerador.
Com seis airbags – frontais, laterais e de cortina -, o 208 GT traz recursos como controle eletrônico e limitador de velocidade, câmera 180 graus, alerta de colisão, frenagem automática de emergência, reconhecimento de placas de velocidade, detector de fadiga, faróis altos automáticos, assistente de faixa e sensor de chuva.
Bom nas ruas, ótimo nas estradas

O 208 ganhou o comportamento que merecia com a versão GT. Bem equipado, um dos poucos hatchs ainda à venda no mercado brasileiro, a atualização deu vida nova ao Peugeot, apesar do custo.
Versátil nas ruas e estradas, o desempenho do motor 1.0 turbo combinado com o cambio automático CVT superou as necessidades do hatch, mesmo quando com o condutor e três acompanhantes. O bom isolamento acústico reduziu o nível de ruido interno.

A regulagem do banco e da coluna de direção facilitaram a condução, em especial na estrada. O volante pequeno permitiu a visibilidade das informações do quadro digital de instrumentos 3D. Mas a posição dos botões Sport e do assistente de faixas, no lado esquerdo do volante, poderia ser melhorada.
O bom espaço e conforto para o condutor e acompanhante foram reduzidos para dois adultos no banco traseiro. A direção elétrica leve e precisa garantiu o perfeito domínio do hatch mesmo em velocidades mais elevadas.

As respostas fortes do conjunto propulsor estimularam a condução com ultrapassagens rápidas e seguras. Trocas de marchas precisas, suaves e quase imperceptíveis garantiram rodar tranquilo. Sempre com a atenção para não ultrapassar os limites de velocidade, mesmo, sem acionar o modo Sport.
A suspenção bem calibrada permitiu aproveitar a potência e força do conjunto propulsor. Mas com menor altura do solo, os pneus de perfil baixo 205/45/R17 exigiram cuidado às irregularidades do pavimento, os buracos, as lombadas e os quebra-molas.

Pelo Inmetro, o consumo de combustível do 208 GT é de 8,8 km/l na cidade e 10,8 km/litro na estrada (etanol), e 12,5 km/l e 14,1 km/l (gasolina).
Durante nossa avaliação, rodando com gasolina, o consumo na cidade variou de urbano, as médias ficaram entre de 9,8 km/l a 13,9 km/l. Nas estradas, em velocidade constante de 80 km/h variaram de 15,8 km/l a 19,8 km/l, e de 110 km/h, de 14,2 km/l a 18,1 km/l.
Conclusão

Bem completo, bom espaço na frente e ótimo comportamento sem comprometer o consumo, o 208 ganhou força com a versão GT. O desempenho do conjunto propulsor é um dos melhores entre os hatchs ainda à venda no país.
Direção, suspensão e freios permitiram aproveitar a potencialidade do motor turbo combinado com o câmbio automático e tração dianteira. Os pneus de perfil baixo 205/45/R17 e a menor altura do solo exigiram cuidado às irregularidades do pavimento, os buracos, as lombadas e os quebra-molas das nossas ruas e estradas, nem sempre em boas condições.
Como sempre, na decisão de compra é importante avaliar o uso e o custo-benefício do 208 GT em relação ao preço e ao que oferecem as demais opções do 208, em especial a Allure, com o mesmo conjunto propulsor. Também na comparação com seus principais concorrentes com motores turbo, o Chevrolet Onix, o Hyundai HV20 e o Volkswagen Polo ou até mesmo com as opções de entrada de utilitários esportivos compactos.