O maior churrasco do mundo é brasileiro. Em Cascavel (PR), o gaúcho Paulo Picanha organizou um almoço de 16 toneladas de carne de costela para entrar no Guinness Book, o livro de recordes mundiais.
Em entrevista ao Gaúcha Repórter, Paulo afirmou que o desejo é antigo. Há anos, tenta entrar para o livro dos recordes. Para isso, teria que bater uruguaios e argentinos, detentores das marcas.
– É preciso entender que é algo que eu busquei porque um dia eu vi Argentina e Uruguai sendo campeões mundiais do churrasco e pensei: "por que nós não podemos ser campeões?". Saí em busca de quem pudesse fazer isso, e conheci o seminário de São José. Então, há oito anos, venho incentivando para que isso aconteça, e esse ano fomos auditados pela Associação Brasileira de Churrasco, que acompanhou tudo, está documentando tudo, e isto está sendo entregue ao Guiness – afirmou.
Para a realização do evento, Paulo declara que foram assados 450 costelões em fogo de chão, além de mais de 2 mil espetos de costelas menores.
– São dois dias de trabalho. Um dia antes, se faz todo o trabalho, se espeta, se salga, coloca de volta na câmara fria. No dia, começa às 3h todo o trabalho de colocar a carne, enfileirar tudo no seu devido lugar. Às 6h, é colocado o fogo e, ao meio-dia, servimos. Por volta das 13h30min, já não tem mais carne – diz Paulo.
Mas não pense que o cansaço fale mais alto em situações como essa. Para o gaúcho, a satisfação e o reconhecimento compensam o esforço:
– É gostar da coisa. Para mim, não faz diferença se eu vou fazer um churrasco de 16 toneladas ou um churrasco para 30 pessoas. Para mim, é tranquilo. O que muda é o tamanho do trabalho, mas tirando isso, o resto é igual.