A notícia sobre um meteoro que chegou a 30 quilômetros acima do Oceano Atlântico, a mil quilômetros da costa do RS, ganhou força no Facebook nesta terça-feira. No entanto, o fato ocorreu há quase um ano, no dia 6 de fevereiro de 2016, Na época, ZH fez registro do ocorrido.
Na ocasião, foi liberada uma energia equivalente a 13 mil toneladas de TNT – quase a mesma energia usada na primeira bomba atômica que destruiu Hiroshima em 1945.
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Para se ter uma ideia da altura da queda do meteoro – 30 quilômetros acima do Oceano Atlântico – isso equivale a três vezes mais do que costuma voar um jato comercial. Thaisa Bergmann, chefe do grupo de pesquisa em astrofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explica que esse tipo de fenômeno ocorre porque, ao ingressar na atmosfera, acontece um superaquecimento do material rochoso, que, por sua vez, se desintegra, gerando a explosão.
Na semana passada, astrônomos desmentiram boatos sobre a colisão de um asteroide com a Terra. A Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) chegou a emitir uma nota para negar o boato a respeito de que a suposta colisão causaria o fim do mundo. No texto, a SAB informou que não havia fundamento científico para a notícia.