A conversa teve de avançar alguns minutos até que Rose Schroeder conseguisse ver o rosto do menino. Envergonhado, César, então com 12 anos, mantinha a cabeça baixa. A técnica em enfermagem, também encabulada, apresentou-se, falou de sua casa e de sua família. O garoto, vivendo havia cinco anos em abrigo em Campo Bom, alegrou-se ao ouvir o relato sobre a numerosa turma de animais de estimação: os cachorros Scooby, Marlon, Mel, Moni e Mirna e a tartaruga Letícia Mariana. Pretendente à adoção, Rose especificara no cadastro que queria um menino entre seis e 12 anos, "sabendo que viria um de 12". Saiu do primeiro encontro temendo que ele não tivesse gostado dela, mas logo saberia que nascera ali a relação que tanto desejava: a de mãe e filho.
Adoção
TJ-RS lança nesta sexta campanha por adoção de crianças mais velhas, com doença ou grupos de irmãos
Objetivo é encontrar um lar para cerca de 600 crianças e adolescentes do Estado que acabam sendo preteridos
Larissa Roso
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