O número de postos de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre passou de 1.730.000, em janeiro, para 1.746.000 em fevereiro de 2015. É a maior taxa desde abril do ano passado.
A informação consta na Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgada na manhã desta quarta-feira, 25 de março, na sede da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).
Ainda com relação ao nível ocupacional, houve crescimento de 3,9% na indústria da transformação (mais 11 mil ocupados) e de 0,7% nos serviços (mais 7 mil ocupados). O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas manteve-se estável, com acréscimo de mil ocupados (0,3%).
Apenas a construção registrou redução de -2,7% do nível ocupacional, contabilizando menos 3 mil trabalhadores ocupados.
Já a taxa de desemprego manteve-se estável em fevereiro: passou de 5,8% da População Economicamente Ativa (PEA), em janeiro, para 5,7% em fevereiro. O contingente estimado de desempregados era de 106.000 pessoas.
Conforme a pesquisa, em janeiro, o rendimento médio real do total de ocupados era R$ 1.840. O dos assalariados, R$ 1.810, e o dos autônomos, R$ 1.643.
A pesquisa é desenvolvida pela FGTAS em parceria com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a prefeitura de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo. Conta com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).