A obesidade pode dificultar a gravidez e afetar a saúde reprodutiva, principalmente nos primeiros estágios da gestação, aumentando as chances de aborto. O excesso de peso também pode gerar dificuldades de fertilização, mesmo em procedimentos de reprodução assistida.
Para o ginecologista Assumpto Iaconelli Júnior, especialista em reprodução humana, deficiência de ferro, ácido fólico e vitamina B12 são mais relevantes do que o excesso de peso, mas uma alimentação adequada e a prática regular de exercícios físicos podem minimizar grande parte dos riscos relacionados à obesidade materna.
Iaconelli chama atenção para a importância de se reduzir drasticamente o consumo de gordura trans e de carne vermelha, aumentando a quantidade de proteína vegetal, fibras e carboidratos de baixo índice glicêmico, além de alimentos à base de leite integral. O excesso de gordura afeta a ovulação por conta da sensibilidade à insulina, do excesso de hormônio masculino e excesso de leptina, que é um hormônio proteico produzido e secretado pelo tecido adiposo, conforme explica o médico.
A condição nutricional feminina tem influência direta também em determinadas doenças que merecem um acompanhamento mais intenso durante a gravidez, como a endometriose e a síndrome dos ovários policísticos.
Reprodução assistida
Entenda a relação entre obesidade e fertilidade feminina
Alimentos embutidos, carnes vermelhas, bolachas recheadas, refrigerantes, chocolates e enlatados de modo geral devem ser evitados
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