Muitas mamães, especialmente as de primeira viagem, sofrem um bocado quando vai chegando o fim da licença maternidade, o dia de voltar ao trabalho se aproxima e ela precisa, finalmente, decidir aos cuidados de quem ela vai deixar o bebê. Segundo a gerente de programa da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, a psicóloga Ely Harazawa, para muitas, os berçários acabam sendo a principal alternativa. O primeiro passo é buscar algum lugar com boas referências de pessoas conhecidas.
- Pesquise com amigos, parentes, vizinhos. Mas não deixe também de conversar com os pais de crianças já atendidas pela instituição - sugere a especialista.
A psicóloga também aconselha os pais a buscarem informações sobre a formação dos profissionais que serão destacados para cuidar do seu filho.
- É importantíssimo que sejam pessoas capacitadas. Nessa fase, as crianças estão em pleno desenvolvimento, precisam ser estimuladas, incentivadas. Certifique-se de que haja atividades que mexam com os sentidos da criança, utilizando brinquedos, música, decoração, contato humano etc. - explica Ely, que considera a proporção de um cuidador para cada três bebês (de até seis meses) o ideal para que as crianças sejam bem atendidas.
- Na medida em que eles vão crescendo, um adulto consegue tomar conta de um número maior de crianças - pondera a psicóloga.
O espaço físico também merece atenção.
- Veja se o ambiente é seguro, ou seja, se não existem 'armadilhas' que podem colocar a criança em risco, tais como escadas, desníveis etc. Além disso, o local precisa ser arejado e limpo - diz.
Por fim, a especialista alerta que de nada adianta o berçário atender a todos os requisitos e mesmo assim a mãe não se sentir bem, confiante.
- O desconforto da mãe acabará sendo transmitido ao bebê - conclui a especialista.
Notícia
Confiança é fundamental na hora de escolher o berçário
O ideal é que haja um cuidador para cada três crianças de até seis meses
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