
Num calendário altamente difícil de cumprir, um intervalo de quase uma semana sem jogos passa a ser algo precioso, ainda que tenha surgido de uma enorme fatalidade. É com um grupo mais descansado do que de costume que o Inter enfrentará o Atlético-GO neste sábado (28), em Goiânia.
Não ter jogado contra o Boca pela Libertadores deu tempo para exercícios e conversas visando a correções necessárias. Ainda que sem a presença física de Abel Braga, tratando-se da covid-19, houve a oportunidade de todos respirarem fundo pelos lados do Beira-Rio.
A pressão da tabela do Brasileirão ainda existe e é forte, mas o jogo em Goiás terá um time colorado sem o desgaste de ter jogado uma partida dificílima na Libertadores, algo que atinge o corpo e a mente. Mesmo que o confronto contra os argentinos tenha passado para a próxima semana, ele ainda não pesou. Não há herança.
Uma vitória contra o Atlético-GO já era imprescindível para conter a queda livre no Campeonato Brasileiro. Ainda que fora de casa, o retrospecto colorado recomenda, pois neste ano houve três triunfos em três partidas. Não haverá neste sábado nenhum efeito da Libertadores. Mesmo que siga a ideia de preservação de alguns titulares, quem entrar estará mais focado.
A pausa determinada pela transferência da partida da Libertadores precisa servir como reforço para o Inter. Já é possível pensar em colocar em campo mais titulares mesclados a suplentes para manter a posição no G-4.
Um eventual bom resultado terá reflexo anímico inevitável para todo o contexto colorado, tão conturbado recentemente. Quem sabe esta partida sirva de base para definições visando ao confronto com o Boca. A condição colorada para encarar os goianos melhorou muito, sob todos os aspectos.