Chegou a se pensar que o Grêmio anunciaria ainda na semana passada o uruguaio Gastón Ramírez como novo reforço. A negociação não foi fechada e segue sem definição, o que permitiu que o jogador atuasse pela Sampdoria no clássico da cidade contra o Genoa, na Itália, neste domingo (1).
Pensar neste ou em outro reforço para o meio-campo apto para atuar nos próximos 10 dias é praticamente impossível. Bom para Jean Pyerre, que pode ter jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil para garantir sua titularidade.
Se Ramírez desembarcar imediatamente, ainda sem um retorno com constância de Jean Pyerre, não será surpresa se o uruguaio chegar e jogar imediatamente. Ele está fisicamente bem e com ritmo de jogo, algo que falta ao jovem meia gremista, que atuou apenas alguns minutos depois de mais uma lesão muscular. Não existe mais a normalidade para Jean ser determinado como dono da posição da equipe principal, especialmente se para a sua função chegar alguém trazido a peso de euros.
Jean Pyerre ganha tempo com a demora para contratação de um concorrente. Ele precisa de minutagem em campo, de sequência e de entrosamento com seus companheiros, visto que há alguns com os quais pouco ou nada jogou.
É necessário que esta urgência em mostrar resultado entre na cabeça de quem tem talento nato nos pés e fragilidade nos músculos. É hora de a cabeça funcionar, do comprometimento ser total e da resposta positiva ao torcedor ser dada.
Os gremistas, de um modo geral, aprovaram a permanência do meio-campista diante de uma possibilidade de troca por três jogadores do Palmeiras. Isto vale alguns piques a mais e o aproveitamento total de cada segundo que tem antes de o clube anunciar um novo meia, seja o valioso Ramírez ou alguma outra alternativa.