A derrota em mais um clássico é a grande responsável por uma escalação colorada que se projeta como time principal. Eduardo Coudet lança mão do que tem de melhor, ou quase, em função de buscar novamente a liderança do Brasileirão e como resposta ao torcedor que acompanhou e sofreu com mais um clássico perdido. O Inter vai a campo assumindo o risco do desgaste físico. Não se pode pensar isoladamente na tentativa de voltar a ser líder no Brasileirão. Haverá jogo 72 horas depois pela Libertadores após uma viagem que dura quase 10 horas. 

Mais uma vez o que é ruim na Libertadores se mostra bom no Brasileirão. Os suspensos Edenílson e Moisés vão para o jogo contra o São Paulo. É bom; no entanto, que não repitam a atuação fraca diante do Fortaleza no último sábado (19). O mais importante e talvez arriscado na projeção de time é que Thiago Galhardo sai jogando. Não é comum o artilheiro colorado na competição encarreirar três partidas e isto é que está por acontecer, contando o Gre-Nal, o jogo deste sábado (26) e o da Libertadores contra o América de Cali. Galhardo sofre com o cansaço pela alta intensidade e passou por recuperação de uma lesão no tornozelo. Não fosse a herança de más atuações e a derrota no Gre-Nal, provavelmente ele seria preservado, ainda que esteja em jogo no Beira-Rio a tentativa colorada de retornar à liderança. 

O que vale para Galhardo pode valer para Patrick. No banco no Gre-Nal, tratou ainda nesta semana de uma lesão muscular. É outra temeridade colocá-lo em campo, tendo jogo na Colômbia valendo vaga na terça-feira. Uma eventual vitória diante dos são-paulinos bagunça de vez a casa do adversário e pode determinar a queda de Fernando Diniz e fará do Inter novamente líder, pelo menos até começar o jogo do Atlético-MG contra o Grêmio. Esta é a satisfação mínima que a torcida espera para estar otimista também para o jogo em Cáli.