O vandalismo protagonizado por poucos torcedores não se justificou, embora nunca se justifique. O Inter aproveitou a semana para corrigir os seus defeitos e desde o início do jogo se colocou no campo do Criciúma procurando marcar os gols que estavam faltando. O azar, entretanto, estava contra o Inter.
Com cinco minutos de jogo, o Criciúma marcou o seu gol e recuou inteiro para o seu campo. Ferido pelo resultado, o time colorado avançou e empurrou o adversário para a sua área. Criou várias oportunidades, mas aí se viu que a pressão pelo momento ruim interferiu em todas as chances de gol.
Leia mais:
Inter retoma treinos no CT Parque Gigante com segurança reforçada
Guto Ferreira destaca parceria entre Nico López e William Pottker
Danilo Fernandes pede desculpas por xingar repórteres após empate do Inter com o Criciúma
A bola se colocava à frente dos atacantes colorados, mas o chute saia fraco ou desviado. O Inter não desistiu um minuto sequer. Até que Klaus encontrou o canto esquerdo com uma cabeçada mortífera. O empate consolou, mas não corrigiu a injustiça.
Retranca
Luiz Carlos Winck nunca foi um treinador que se socorresse de retrancas para enfrentar adversários mais categorizados. No sábado, entretanto, o seu time recolheu-se em uma retranca como poucas vezes se viu.
Além do posicionamento recuado, os jogadores do Criciúma usaram e abusaram do antijogo. Foi um espetáculo desagradável, mas que atendeu os interesses dos catarinenses. Mas que foi feio, foi. Muito feio. Aquilo não foi futebol.