Filio-me ao diagnóstico do comentarista Cléber Grabauska: o Inter está adquirindo cara de time. A vitória sobre o Brasil-Pel não foi bem representada pelo placar.
Poderia ter sido bem mais do que o 1 a 0 obtido aos 35 minutos da etapa inicial, quando Roberson fez de peito, aparando cruzamento cirúrgico feito por Nico López, da ponta direita.
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Mais expressivo avanço tático do time de Antônio Carlos Zago esteve na equilibrada forma de atacar. A primeira meia hora de jogo repetiu o que já vinha acontecendo nas últimas partidas: o Inter só atacava pela esquerda, onde Carlinhos e Uendel mostravam cada vez mais afinação.
O lado direito passou a atacar melhor quando Nico López, melhor jogador da partida, passou a avançar pela direita. O Inter ainda carrega imperfeições, claro, mas está cada vez melhor.
Novo zagueiro
O Inter contratou o experiente zagueiro argentino, Cuesta. Quando o gringo estiver apto para jogar, talvez já encontre o seu companheiro ideal. Ortiz, mais uma vez, mostrou virtudes que recomendam a sua continuidade no time.
Poucas vezes se vê um jovem zagueiro com as dotações técnicas de Ortiz. A defesa vai melhorar.
A volta
Junio tem bom futuro, mas ainda falta-lhe experiência para ser titular da lateral-esquerda do Inter. No sábado, William voltou ao time. Precisou suportar merecidas vaias, mas a torcida colorada sabe que a sua presença no lado esquerdo defensivo da equipe dará força e qualidade ao time.
William já na anunciou que quer jogar o Gre-Nal. Certamente será uma presença importante para o time de Zago.