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São consistentes os indícios de que D'Alessandro cumprirá o restante do seu contrato com o Inter e permanecerá no Beira-Rio na próxima temporada. Não penso, entretanto, que a sua continuidade no Beira-Rio seja garantia de acréscimo qualificado ao time.
Quando se desligou do Inter para jogar no River Plate, D'Ale já apresentava claros sinais de decadência atlética. Não suportava mais disputar uma partida inteira. Seus dribles desconcertantes tampouco preservavam o efeito demolidor de outros tempos. D'Alessandro errava dribles e com frequência cedia contra-ataques mortíferos para os adversários.
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Para que o Inter possa desfrutar da sua singular leitura de jogo e grande capacidade de pifar companheiros em condições de marcar gols, seria indispensável que Antônio Carlos Zago idealize um esquema de jogo que exigisse menos movimentação de D'Ale a maior proximidade com a área adversária.
Para servir-se das virtudes mais eloquentes do argentino, o Inter terá que jogar em função dele. Por esta razão, é essencial que o novo treinador dê a palavra definitiva sobre o retorno de D'Alessandro. Se Zago estiver disposto a organizar o time em favor de D'Alessandro, valerá a pena investir no meia. Em caso contrário, será conveniente discutir mais a permanência de El Cabezón.