
Celso Roth não é melhor nem pior do que a maioria dos treinadores brasileiros. O que lhe falta, porém, é discernimento para orientar as suas escolhas. Não que lhe faltem critérios, mas por deixar-se guiar por critérios pouco confiáveis. Exemplo: o aproveitamento de Marquinhos no jogo contra o Coritiba deu-se pela boa atuação do atacante em um treinamento.
Roth já completou a sua carreira sem descobrir que treinamentos não podem ser a justificativa final para a escalação de um treinador. São inúmeros os casos de jogadores que são chamados de leões de treino, mas na hora do “pega pra capar” afundam. É o caso já demonstrado por Marquinhos.
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Celso deixou de fazer melhor uso de uma substituição necessária porque ainda não aprendeu esta lição. Na situação do Inter, certos erros são imperdoáveis.
Volantes
Celso Roth teve muita sorte por Rodrigo Dourado estar em uma noite iluminada tendo sido capaz de jogar por si e por Eduardo Henrique. Não é verdade que o Inter não tivesse opção para a posição de Eduardo Henrique. Tinha sim.
O garoto Charles, de muito boas demonstrações, está no Beira-Rio sob a invisibilidade de um fantasma. Já no intervalo do jogo, Eduardo Henrique deveria ter sido substituído. Mas Charles não estava no banco de reservas. Desta vez, o castigo foi perdoado. Mas conviria que Roth não o repetisse.
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