
Só um mágico faz três gols em um jogo de extrema dificuldade. Alan Patrick merece todos os aplausos pelo seu desempenho e poder de decisão na partida. O camisa 10 colorado não tremeu quando o pênalti se apresentou a favor do Inter. Bateu a penalidade bem e tirou qualquer chance de o goleiro adversário chegar na bola. Esse é o tipo de protagonista que a equipe precisa.
Sobre a partida, o Atlético Nacional surpreendeu. Claro que é um dos maiores clubes da Colômbia, tem histórico na competição e venceu com folga na primeira partida. Porém, o momento do Inter é superior ao do rival.
Se imaginou que dentro do Beira-Rio a equipe de Roger Machado teria menos dificuldades. Mas o confronto foi encardido, principalmente no primeiro tempo. Os dois times criaram oportunidades fazendo dos 45 minutos iniciais um grande jogo.
Em noites de Libertadores, tem que saber sofrer
O segundo tempo desenrolou cedo a favor do Inter. O pênalti, resultado de um grande ataque pela direita, tirou os visitantes da zona de conforto e acabou com a tensão colorada na busca pelo primeiro gol. A segunda penalidade também aconteceu após uma ótima trama ofensiva pelo lado esquerdo. A única saída para o jogador colombiano era a falta.
Jogo de Libertadores é assim. Tem que saber sofrer quando necessário e aproveitar as chances que se apresentam. Além disso, é essencial ter resistência e procurar o ataque. Nesses dois primeiros jogos o Inter apresentou essas características. Esse tipo de atuação traz experiência e casca para os jogadores ao longo da competição.
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