
No Gauchão mais desejado dos últimos anos, o Inter foi melhor do início ao fim e, além da taça, devolveu aos colorados o melhor dos sentimentos para quem ama esse clube: o orgulho.
Não precisamos esconder de ninguém que estávamos machucados. Foram tantas “pauladas”. Muitas delas dentro do Beira-Rio. Eu, já como identificado, vi de perto eliminações para Caxias, América-MG, Fluminense e Juventude.
A saída do Beira-Rio após essas derrotas era de muita tristeza e resignação. Não havia força sequer para manifestações contra direção, time, treinador…
Precisávamos de um grande título. Mas o Gauchão pode ser considerado grande? Esse sim! Eles queriam muito o octa. Começaram toda a “ladaia” de arbitragem afirmando que seria “muito complicado” ganhar, insinuando que alguém não queria o oitavo título seguido.
Acertaram! E eu tenho os nomes de quem não queria. Um deles é bem conhecido por lá: Roger Machado Marques. Na verdade, o grande nome dessa conquista colorada. Do início ao fim, ao lado de Paulo Paixão e D’Alessandro, esticou a corda e levou muito a sério o campeonato.
Roger sabia que não era o troféu que estava em jogo. Ele conhece o ambiente e sabia que devolver o orgulho aos colorados era a missão a ser executada. Trabalhou dia e noite para isso e foi premiado com uma conquista irretocável, sem perder um jogo sequer.
O maior Gauchão dos últimos anos se apresentou como o mais difícil, mas, no fim das contas, foi bem tranquilo de ser conquistado.
O orgulho ferido está recuperado. Podemos sair por aí falando verdades outra vez, do tipo, somos os maiores campeões deste Estado, temos mais vitórias em Gre-Nais e por aí vai…
Parabéns, Nação Colorada!
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