No livro 50 Olhares da Crítica sobre o Cinema Gaúcho, lançado neste ano pela Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, a ACCIRS, Roger Lerina definiu A Festa de Margarette (2002) como um óvni: "Mesmo que não seja uma experiência única, desde que o cinema aprendeu a falar, no final dos anos 1920, poucos títulos buscaram emular na tela os primórdios dessa arte de sombras elétricas — uma das produções mais recentes a flertar com essa nostalgia foi O Artista (2011), de Michel Hazanavicius. Mas a aventura do passo-fundense Renato Falcão é mais radical do que a da oscarizada comédia romântica francesa: A Festa de Margarette prescinde inclusive das cartelas com textos e diálogos, usuais nos filmes mudos".
Memória
Opinião
Filme gaúcho que misturou Chaplin e Fellini completa 20 anos
Feito nos moldes do cinema mudo, "A Festa de Margarette" (2002) foi o primeiro e até agora único longa-metragem dirigido por Renato Falcão
Ticiano Osório
Enviar email