
O jornalista Henrique Ternus colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Famílias atingidas pela enchente em Porto Alegre serão contempladas com 768 novas moradias do Minha Casa Minha Vida. A autorização para contratação do Residencial Maias I, na Zona Norte, foi assinada na tarde desta sexta-feira (21) pelo prefeito Sebastião Melo, o secretário da Reconstrução do governo federal, Maneco Hassen, e o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), André Machado. As casas serão construídas com recursos do governo federal.
Maneco celebrou a assinatura do contrato como mais uma conquista para os moradores que perderam as casas com a enchente:
_ Fazemos um esforço diário para o programa andar na maior velocidade possível.
De acordo com o chefe do Demhab, esta é a segunda contratação da prefeitura de Porto Alegre no programa destinado à reconstrução pelo Minha Casa Minha Vida. No início de março, o município assinou com o governo federal contrato para construção de 523 casas na Lomba do Pinheiro, totalizando 1.291 novas moradias encaminhadas.
No total, entre residências novas que serão construídas e outras adquiridas no programa de compra assistida do governo federal, 2.979 famílias da Capital atingidas pela calamidade climática estão contempladas para receber uma nova habitação.
André Machado explica que a região das famílias contempladas com as 768 unidades habitacionais assinadas nesta sexta vai depender da demanda.
— É natural que para esse empreendimento seja maioria pessoal do Sarandi, mas pode ser que eles sejam atendidos pelo Compra Assistida, então pode ter famílias das Ilhas, da Zona Sul. Estamos agilizando todas as etapas possíveis para que, com celeridade, a gente consiga entregar novas casas para essas famílias — enfatiza Machado.
Segundo o Demhab, a seleção dos beneficiários será analisada de acordo com os critérios do MCMV, com priorização de famílias que ainda não foram atendidas definitivamente com solução habitacional pós-enchente. As moradias serão destinadas a famílias da Faixa 1, com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640.
A obra será executada pela empresa 2MS, que tem 18 meses a partir do início dos trabalhos para entregar as casas. Atualmente, o projeto está em análise na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e deve ser aprovado em até dois meses, conforme previsão de André Machado.