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O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
A discussão sobre o alívio das penas de pessoas condenadas pelos atos de 8 de janeiro de 2023 foi o principal assunto no almoço entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o deputado federal gaúcho Luciano Zucco (PL), líder da oposição na Câmara.
Zucco e Tarcísio foram recebidos por Bolsonaro na sede do PL em Brasília nesta terça-feira (12). A avaliação do trio é de que, aos poucos, a oposição tem conseguido emplacar o discurso que pede o alívio na punição aos envolvidos nas depredações.
— Cada vez mais partidos estão entendendo que o momento é de pacificação e proporcionalidade nas penas daqueles que causaram danos ao patrimônio e anistia para aqueles que não cometeram crimes — afirma Zucco.
No dia anterior, o deputado levou a esposa de um dos condenados pelo episódio ao encontro do presidente da Câmara, Hugo Motta. Maior bancada da Casa, o PL tenta convencer Motta a levar o tema da anistia ao plenário.
Entre as garfadas no prato feito composto por arroz, feijão, bife e batata frita, com farofa e pimenta como acompanhamentos, os três também discorreram sobre as eleições de 2026.
Principal nome do PL no Estado, Zucco relatou que tanto Bolsonaro quanto Tarcísio, seu colega de Academia Militar das Agulhas Negras na década de 1990, reafirmaram apoio a ele nas eleições de 2026. O deputado almeja concorrer ao Piratini, mas também avalia se candidatar ao Senado.
— Ninguém é candidato de si mesmo. Estou conversando com o PP e o Republicanos para construirmos um bloco e vou deixar meu nome à disposição. O bom é que, no que for decidido no bloco, terei apoio do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio — celebra Zucco, um dos políticos mais próximos do ex-presidente atualmente.