Incomodado com o que considera "péssimos serviços prestados reiteradamente pela Equatorial", o deputado Miguel Rossetto começou a colher assinaturas para a criação de uma CPI destinada a investigar as práticas da empresa. Rossetto justifica o pedido de CPI com o argumento de que, ao longo de 2023, a CEEE Equatorial ignorou todas as tentativas de diálogo propostas pela Assembleia e por Câmaras de Vereadores.
— Fizemos inúmeras audiências públicas em 2023 para discutir a demora no atendimento, provocados por prefeituras, câmaras de vereadores e consumidores em geral. Os dirigentes nunca compareceram. Sempre mandaram assessores — diz Rossetto.
O deputado diz que a CPI não será da oposição:
— A Assembleia não pode se omitir. Tenho certeza de que teremos apoio de deputados de diferentes partidos.
De acordo com Rossetto, a CPI deve investigar a concessão, compreender as obrigações contratuais, a capacidade da empresa de cumprir os compromissos e a fiscalização feita pela Aneel e pela Agergs.
— A partir da CPI, queremos orientar iniciativas e assegurar o direito da população de ter um serviço de qualidade pela qual ela paga e paga caro — completa o deputado.