Longe dos holofotes desde que deixou a presidência do Grêmio, Romildo Bolzan volta à cena no dia 2 de setembro, quando será escolhido mais uma vez para presidir o PDT. Romildinho, como é chamado, era a aposta do PDT para a eleição de governador em 2022, mas decidiu não concorrer porque o Grêmio vivia uma fase difícil e ele não poderia se afastar.
A convenção de 2 de setembro é uma espécie de recomeço. Substituto de Ciro Simoni, que está na presidência há quatro anos, Romildo terá o desafio de conduzir as articulações para a eleição municipal de 2024 e melhorar o desempenho do PDT nas prefeituras e Câmaras de Vereadores.
Em Porto Alegre, o nome do partido para a prefeitura é o do ex-deputado Vieira da Cunha, procurador do Ministério Público Estadual. Como entrou na carreira em 1986, antes da promulgação da Constituição, Vieira tem uma prerrogativa que colegas mais jovens não têm: ele pode ser candidato, desde que se licencie seis meses antes da eleição.
Mesmo admitindo que a política é sua cachaça, o procurador diz que é cedo para falar de eleição:
— Estou na ativa no MP e, portanto, afastado das lides partidárias. Vamos ver… É muito cedo pra definições.